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sábado, 14 de janeiro de 2012

Por uma economia solidária na América Latina

Por uma economia solidária na América Latina


Uma chamada do Departamento de Justiça e Solidariedade do CELAM


ROMA, 13 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) .- O Arcebispo do Peru, Pedro Barreto, SJ, presidente do Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), denunciou o sistema econômico dominante que condena a pobreza para um grande número pessoas.
O jornal Vaticano, L'Osservatore Romano, publicou nesta edição de sexta-feira as afirmações do arcebispo peruano Dom Pedro Barreto que assegura [traduzido da edição italiana do L'Osservatore Romano]: "A Igreja continua criticando o sistema econômico dominante", um plano cruel de interesses que castiga amplos segmentos da população da América Latina, aumentando as desigualdades sociais e a pobreza. Especialmente nas periferias das grandes cidades, que continuam sem serviços básicos indispensáveis como a água e a eletricidade. É um fato inadmissível para um continente com imensos recursos naturais".
Referindo-se também ao Peru, de acordo com o L'Osservatore Romano, o arcebispo destacou um paradoxo: apesar da crise internacional generalizada, o ano que começa deixa ver uma "ligeira melhoria económica e financeira na América Latina."
No entanto, este crescimento econômico - pergunta - "é um crescimento de todos e para todos, ou continua existindo uma grande proporção da população que luta para sobreviver?".
A resposta está numa visão e numa prática da economia ainda profundamente enraizada, que é caracterizada por interesses pessoais e corporativos, o que contradiz a necessária busca do bem comum.
De acordo com o arcebispo, para superar, ou pelo menos mitigar as desigualdades sociais e a pobreza generalizada na América Latina - agravada por velhos e novos males - como a violência e as drogas, deve-se "distribuir a riqueza" recuperando o irrenunciável valor social e a dimensão ética da economia e das finanças; são necessários projetos de desenvolvimento sustentável de âmplo alcance, que tenham em conta os excluídos da sociedade.
Em suma, "um novo modelo econômico baseado na doutrina social da Igreja", que contém um conjunto de princípios, ensinamentos e orientações destinadas a resolver, no espírito do Evangelho, os problemas sócio-políticos e econômicos.
Tradução TS
Fonte: ZENIT - O Mundo visto de Roma

"A Justiça não é uma simples convenção humana "

O Papa recebe em audiência os agentes da Inspetoria da Segurança Pública junto ao Vaticano


CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 13 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - Depois dos administradores de Roma e do Lazio, foi a vez dos oficiais da Inspetoria da Segurança junto ao Vaticano, para os quais o Papa Bento XVI enviou uma saudação de ano novo durante uma Audiência na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.
Uma saudação especial do pontífice dirigiu-se ao Diretor-Geral da Inspetoria da Polícia, Raffaele Aiello, e ao Prefeito, Salvatore Festa. A todos os agentes e funcionários Bento XVI expressou sua gratidão pessoal pelo "trabalho precioso e delicado" desenvolvido.
"A proteção da ordem pública, especialmente em uma área tão frequentada por turistas e peregrinos de todo o mundo, não é uma tarefa fácil", disse o Santo Padre.
A grande multidão de pessoas que todos os dias veem rezar junto aos túmulos dos Apóstolos, no entanto, "não é certamente um problema para a cidade de Roma e para a Itália como um todo, mas uma riqueza e uma fonte de orgulho", acrescentou.
O Papa também expressou a esperança de que a presença maciça de peregrinos diariamente na Basílica, possa fortalecer a fé do pessoal de segurança do Vaticano, ajudando-os "a enfrentar a vida com uma conduta digna de cristãos autênticos e de cidadãos maduros".
Referindo-se aos episódios de violência e de intolerância que têm caracterizado o ano passado, e ao fanastismo anti-cristão que continua a manifestar-se em muitas partes do mundo, Bento XVI assinalou que as palavras "justiça" e "paz" são usadas "muitas vezes de forma equivocada."
Justiça, na verdade, "não é uma simples convenção humana", porque muitas vezes, em nome de uma suposta justiça, "dominam os critérios de utilidade, do lucro e do ter, pode-se pisar o valor e a dignidade da pessoa humanos ", disse o Santo Padre, referindo-se ao conteúdo da Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2012 (No. 4).
Da mesma forma, a paz não é uma mera ausência de guerra, mas, em primeiro lugar, um "dom de Deus que deve ser pedido com fé e que em Jesus Cristo encontra o caminho para alcançá-la". Ela se realiza com uma "contribuição de compaixão, solidariedade, fraternidade e cooperação de cada um" e está "profundamente enraizada na justiça - animada pela verdade na caridade - que os homens são capazes de realizar a partir do contexto no qual geralmente vivem: a família, o trabalho, as relações de amizade".
Transmitindo a Bênção Apostólica sobre os presentes e invocando a materna intercessão da Rainha da Paz, o Santo Padre expressou a esperança de um 2012 "vivido por todos caracterizado pelo respeito mútuo e do bem comum, e esperando que nenhum ato de violência seja feito em nome de Deus, supremo garante da justiça e da paz. "
Tradução TS
Fonte: ZENIT - O Mundo visto de Roma