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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Falta apenas a assinatura do Papa para a Canonização de João Paulo II

Plenária dos cardeais confirma a cura milagrosa por intercessão de João Paulo II

Roma,  (Zenit.orgSergio Mora |

A reunião plenária dos cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos aprovou nesta manhã o segundo milagre de João Paulo II, que abre as portas para sua canonização, ou seja, a proclamação oficial que o nomeará santo. Agora, falta apenas a assinatura do Papa Francisco.
Em abril deste ano, a comissão médica considerou por unanimidade a cura realizada por intercessão do beato como inexplicável para a ciência. Em Junho, a comissão de teólogos aceitou o segundo milagre, e hoje a comissão de cardeais e bispos da Congregação certificou que a cura foi por intercessão do papa polonês.
O milagre foi realizado por Wojtyla no mesmo dia da canonização, em 1 de maio de 2011. O Vaticano ainda não divulgou a natureza do milagre, mas o jornal italiano Il Giornale diz que a cura inexplicável é de uma mulher da Costa Rica atingida por uma lesão cerebral grave.
Entretanto, o milagre seria duplo, uma vez que a família do paciente tinha perdido a fé por causa da dor do infortúnio, e teria recuperado ao ver a cura inexplicável.
A aprovação de hoje é o último passo antes da assinatura do decreto do Papa Francisco, que deverá convocar um Consistório em que anunciará oficialmente a data da canonização.
Quanto à data da canonização, os cardeais e bispos da Congregação, durante a reunião hodierna, mostraram certa preferência para o mês de dezembro, após a conclusão do Ano da Fé. E devemos ter em mente também que está pendente a data da canonização de João XXIII.

O Ano da Fé e o papa Francisco

Primeiro balanço do evento convocado por Bento XVI e dos efeitos da chegada do novo pontífice

Roma,  (Zenit.orgSergio Mora |

Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, fez ontem, na Sala de Imprensa do Vaticano, um primeiro balanço do Ano da Fé. Fisichella também respondeu às perguntas dos jornalistas depois de apresentar a Jornada dos Seminaristas, Noviços, Noviças e Pessoas em Caminho Vocacional, agendada para começar nesta quinta-feira, 4, e durar até o próximo domingo, 7 de julho, como parte do Ano da Fé.
“O balanço parcial, depois de passados três quartos do Ano da Fé, nos deixa muito felizes e muito gratificados. O trabalho foi grande e ainda vamos ter mais frutos. Podemos ver uma profunda experiência de fé que se completa nas dioceses”.
E avaliou: “Em primeiro lugar, estamos registrando [nas dioceses] um aumento constante de iniciativas nas paróquias e [temos] também o fato de que em muitas dioceses está sendo retomado o estudo dos documentos do concílio Vaticano II”.
Continua Fisichella: “Os bispos enviaram cartas com documentação e nos contam como foi vivida, por exemplo, a adoração eucarística nas dioceses. Um dos pontos mais importantes do Ano da Fé foi que o mistério da eucaristia esteve no centro em todo o mundo, uma manifestação silenciosa e de intensa oração, uma expressão profunda de unidade em torno da eucaristia”.
“Os dados estatísticos disponíveis indicam que as peregrinações a Roma estão aumentando. Desde 11 de outubro de 2012 até a semana passada, foram 4,5 milhões de peregrinos registrados, que vêm em grupos. E há mais alguns milhões não registrados, porque vêm por conta própria”.
O presidente do dicastério da Nova Evangelização reconheceu, porém, que “o central não é o número de fiéis, mas a experiência de fé e de nova evangelização, porque o Ano da Fé foi concebido como uma experiência de nova evangelização”.
Qual foi o efeito da eleição do papa Francisco para o Ano da Fé, perguntou ZENIT a dom Rino Fisichella.
“O efeito pode ser avaliado em diversos aspectos, como o grande número de pessoas que vêm para ver e escutar o papa Francisco. Este é um resultado imediato, mas o número não é o mais importante, e sim o empenho dos cristãos que decidem viver a sua fé”.
“O papa Francisco, tanto com as suas palavras quanto com a sua simplicidade, consegue chegar a todos, com a simplicidade das suas imagens e com seu estilo de vida sóbrio e essencial, e com seu desejo de encontrar a todos. Francisco se tornou um modelo que convida cada um de nós a viver a fé de maneira comprometida”.
Fisichella recordou os dados enviados pelos párocos, que apontam crescimento na celebração do sacramento da reconciliação. “Os párocos nos mostram que aumentaram as confissões e que muitas pessoas voltam porque se sentiram tocadas pela pessoa do papa Francisco”.
E convidou: “Agora cabe a nós, na realidade pastoral cotidiana, tocar em frente este compromisso”.

Papa Francisco pede oraçao pela JMJ Rio 2013

Intenções de oração para o mês de julho
ROMA, 02 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as intenções de oração do Santo Padre Francisco para o mês de julho confiadas ao Apostolado daOração.
O Apostolado da Oração é uma obra confiada pela Santa Sé à Companhia de Jesus, que tem como missão principal a formação de cristãos atentos e comprometidos com as necessidades da Igreja e do Mundo. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo unem-se para rezar pelas intenções que o Santo Padre pede à Igreja.
Intenção Geral
Para que a Jornada Mundial da Juventude no Brasil anime todos os jovens cristãos a tornarem-se discípulos e missionários do Evangelho.
Intenção Missionária
Para que, na Ásia, se abram as portas aos mensageiros do Evangelho.

Fonte: Zenit.org.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bento XVI no último Angelus : “Não abandono a Igreja”


bentoxviangelus24.02.foto2“Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice, neste domingo, 24 de fevereiro.
O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.
A Praça S. Pedro estava lotada este domingo para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstraram o carinho dos fiéis. A Praça desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.
Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.
Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o evangelista Lucas ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições.
A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
 
Fonte: cnbb.org.br