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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A visita do Papa será uma bênção para a américa latina

Satisfação entre os funcionários do Vaticano e os bispos do novo continente


ROMA, segunda-feira, 14 de novembro, 2011  - A notícia de que o Papa está preparando uma viagem para a América Latina tem despertado grande entusiasmo em muitos círculos católicos no mundo. Em Roma, o anúncio foi recebido com júbilo pela Comissão Pontifícia para a América Latina, que na sexta-feira tinha organizado um dia de reflexão sobre a Nova Evangelização no continente americano.
"É uma notícia emocionante. Hoje, a primeira coisa que fez o cardeal Marc Ouellet no início do encontro foi entoar um aleluia pela grande notícia que recebemos ontem pelo Padre Federico Lombardi, da Sala de imprensa do Vaticano ", disse sexta-feira o subsecretário do Conselho Pontifício para os Leigos, Guzmán Carriquiry.

"É uma história que nos enche de alegria, porque todas as igrejas da América Latina estão desejosas de ver o Papa", disse o líder uruguaio.
O leigo mais importante do Vaticano quis esclarecer que "a Bento XVI não se pode pedir mais do que ele está fazendo, na sua dedicação impressionante à Igreja e às viagens apostólicas”.
"João Paulo II começou a viajar com a idade de 59 anos. Bento XVI com 79 anos. Então todo mundo está ciente de que o Papa dá o melhor de si, o máximo de si, nas viagens que tem feito ultimamente. Por exemplo, as duas visitas à Inglaterra e Alemanha têm sido uma grande bênção de Deus, que fará florescer não só estas igrejas, mas toda a Igreja”.
"Na América Latina houve a sensação – continuou Carriquiry – de que o Papa, depois de São Paulo, possa fazer uma viagem à Rio de Janeiro, se Deus quiser, em julho de 2013, ou seja, duas vezes seguidas no Brasil, o país líder".
A estas últimas visitas pastorais, se acrescentará a viagem apenas anunciada. "Entre as duas viagens, ele teve a generosidade de visitar a América Latina e de fazer uma viagem tão significativa como aquela do México. Sabemos o que significa o México para a Igreja da América Latina e ainda passará primeiro por Cuba. Esta viagem foi recebida com enorme alegria pelos latino-americanos. Será uma benção para a América Latina, para a missão no continente e, certamente, terá muito impacto ", disse o subsecretário do Pontifício Conselho para os Leigos.

Além disso, no dia 12 de Dezembro, se terá no Vaticano uma missa em honra da Virgem de Guadalupe, padroeira da América Latina.
"Estamos muito felizes - disse Carriquiry –pelo Papa ter acolhido esta iniciativa, porque representa um passo em direção ao futuro e para a visita papal à América Latina".
Ele lembrou de que é a primeira vez que uma Missa pela festa de Guadalupe será celebrada na Basílica de São Pedro. "Esperamos um arranjo floral com uma imagem da Virgem perto do altar. Nos entusiasma vê-la no altar da Cátedra do Santo Padre".
E concluiu, expressando sua alegria: "Ficamos felizes de saber que os bispos da América Latina tenham respondido a esta iniciativa com tanto entusiasmo; muitos episcopados já nos estão enviando pedidos para os bispos que estarão presentes. Esperamos também que figuras públicas da América Latina participem".

Fonte: (ZENIT.org)
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HOMILIA DO 33º DOMINGO DO TC - 12 e 13/11/2011




Evangelho - Mt 25,14-30

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

14Naquele tempo,Jesus contou esta parábola a seus discípulos:

Um homem ia viajar para o estrangeiro.Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.

15 A um deu cinco talentos,a outro deu dois e ao terceiro, um;

a cada qual de acordo com a sua capacidade.Em seguida viajou.

16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo,

trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.

17 Do mesmo modo, o que havia recebido doislucrou outros dois.

18 Mas aquele que havia recebido um só,saiu, cavou um buraco na terra,

e escondeu o dinheiro do seu patrão.

19 Depois de muito tempo, o patrão voltoue foi acertar contas com os empregados.

20 O empregado que havia recebido cinco talentosentregou-lhe mais cinco, dizendo:

`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.Aqui estão mais cinco que lucrei'.

21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!como foste fiel na administração de tão pouco,

eu te confiarei muito mais.Vem participar da minha alegria!'

22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,e disse:

`Senhor, tu me entregaste dois talentos.Aqui estão mais dois que lucrei'.

23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!Como foste fiel na administração de tão pouco,eu te confiarei muito mais.Vem participar da minha alegria!'

24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,pois colhes onde não plantastee ceifas onde não semeaste.

25 Por isso fiquei com medoe escondi o teu talento no chão.Aqui tens o que te pertence'.

26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei?

27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,para que, ao voltar,

eu recebesse com juros o que me pertence.'

28 Em seguida, o patrão ordenou:`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!

29 Porque a todo aquele que temserá dado mais, e terá em abundância,

mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.

30 Quanto a este servo inútil,jogai-o lá fora, na escuridão.Ali haverá choro e ranger de dentes!'

Palavra da Salvação.


REFLEXÃO
A parábola de hoje é para todos nós uma advertência a respeito de como estamos conduzindo nossa vida e com qual seriedade assumimos nosso papel no lugar onde estamos. O Criador não nos colocou aqui para sermos meros expectadores da vida, apenas críticos ou indiferentes. Todos estamosno lugar e no tempo que estamos, com um propósito, um sentido. Da mesma forma que aos servos da parábola, um tesouro é confiado a cada um de nós: A VIDA. O que fazer com essa riqueza? Que sentido dar a ela? Devemos fazê-la frutificar, multiplicar-se. Não podemos nos anular, enterrar nossos talentos. O bem quando é partilhado, se multiplica.
Dentro de cada ser humano há uma centelha de Deus. Centelha que nos impulsiona para viver e nos ajuda a multiplicar essa vida e talentos que Ele nos deu. Servir a Deus e fazer frutificar seus dons, não significa realizar “coisas grandiosas e extraordinárias”, mas cumprir com dedicação, responsabilidade, seriedade e carinho o sentido de nossa vida.
Deus faz tudo de maneira perfeita, correta. Se há erros e lacunas na sociedade, é porque tem gente “enterrando seus talentos”, é porque as pessoas que Ele colocou no tempo e lugar determinado, não estão fazendo seu papel. Para cada problema há uma solução, mas se a pessoa não assume sua responsabilidade, começam as falhas e desigualdades. A parábola deixa claro que: quem recebeu o talento, ou seja, têm condições de perceber as necessidades, falhas, erros, mas não age, está enterrando os talentos, e será responsabilizado por isso. Irá “pagar caro”. É GRANDE A RESPONSABILIDADE DE QUEM SE OMITE, PRIVANDO ASSIM A COMUNIDADE E A SOCIEDADE DOS FRUTOS A QUE TEM DIREITO E NECESSITA.

A liturgia de hoje nos convida a sermos pessoas cuidadosas, zelosas, serias, aplicadas... naquilo que fazemos. Não importa qual é nossa posição ou a tarefa a nós confiada. Importa como a realizamos. O Senhor não olha e não leva em conta nossa posição social, hierárquica, mas aquilo que somos, a maneira como vivemos e multiplicamos a vida e possibilidades que Ele nos deu.
Acredito que muitos já ouviram a famosa frase: “Não faço o bem mas também não faço o mal”. Isso já é um mal. Ser bom não significa não fazer o mal. Isso é ser educado. Ser bom é fazer o bem, e é para isso que o Senhor nos convoca.

É oportuno aqui lembrar a história do cidadão que “chegou ao céu” e ficou observando na fila da portaria de entrada que o critério para passar ou não era a partir da avaliação das mãos. S. Pedro pedia para estender as mãos e ia classificando: Você não pode entrar porque tem as unhas muito compridas, arranhou muito, foi muito gato, ladrão; outro não podia entrar porque tinha as mãos sujas, havia feito muita coisa errada na terra; outro não entraria porque tinha os punhos cerrados, não abria as mãos para ajudar ninguém, muito egoísta; e assim sucessivamente. A cada pessoa que era desclassificada, o cidadão olhava para suas mãos e comparava, livrando-se de uma possível condenação. Quando chegou sua vez, apresentou-se com as mãos bem limpas, unhas aparadas, abertas e já dizendo não ser como os anteriores, ao que S. Pedro respondeu: você também não poderá entrar porque suas mãos estão muito vazias, você não se envolveu com o mal, mas também não envolveu-se com o bem.

Com esta parábola Jesus nos ensina que a vida na terra é um tempo para administrarmos a herança do Senhor e assim conquistarmos (ou não) a verdadeira vida que não terminará jamais: A VIDA ETERNA.
Hoje somos convidados a examinar nossa conduta na presença de Deus: se realmente temos consciênciade que somos apenas administradores e não donos absolutos. Nãopodemos dispor a nosso bel-prazer do uso que fazemos do nosso corpo e dos sentidos, da alma e das suas potencialidades. Servem realmente para dignificar a vida e dar glória a Deus? Pensemos se fazemos o bem com os talentos recebidos: com os bens materiais, com a nossa capacidade de trabalho, com as amizades… o Senhor deseja ver o seu patrimônio bem administrado. O que Ele espera é proporcional àquilo que recebemos.

Que triste o fim daquele servo preguiçoso. Ele conhecia a severidade do patrão, mas ficou pensando em uma desculpa, uma justificativa. Infelizmente não é pequeno o número de pessoas assim hoje, que não querem se envolver e, mesmo reconhecendo que estão errando, gastam energias e criatividade em justificar-se. No final da vida, será frustração irreversível, perceber que a vida tão breve, foi desperdiçada, ficou sem sentido, nadaproduzimos...
Pe. Ari Marcos Bona