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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por que os jovens abandonam a Igreja?

Um livro tenta entender as razões

Pe. John Flynn, LC

ROMA, segunda-feira, 28 de novembro de 2011 (ZENIT.org) - É sabido que muitos jovens deixam de ser frequentadores ativos da Igreja.

O livro You Lost Me: Why Young Christians are Leaving the Church... and Rethinking Faith [“Fui! - Por que jovens cristãos estão abandonando a Igreja... e repensando a fé”], da Baker Books, analisa uma vasta pesquisa estatística do Grupo Barna para descobrir quais são as razões que levam os jovens para longe da Igreja.
Os autores David Kinnaman e Aly Hawkins analisaram uma enorme gama de estatísticas e apontaram três realidades particularmente importantes sobre a situação dos jovens.

1. As igrejas têm um envolvimento ativo com os adolescentes, mas depois da crisma, muitos deles param de ir à igreja. Poucos se tornam adulto seguidores de Cristo.
2. As razões pelas quais as pessoas abandonam a Igreja são diversificadas: é importante não generalizar sobre as novas gerações.
3. As igrejas têm dificuldade para formar a próxima geração a seguir a Cristo por causa de uma cultura em constante mudança.
Kinnaman explicou que não se trata de uma diferença de gerações. Não é verdade que os adolescentes de hoje sejam menos ativos na Igreja do que os de épocas anteriores. Aliás, quatro em cada cinco adolescentes na América do Norte, por exemplo, ainda passam parte da infância ou da adolescência numa congregação cristã ou numa paróquia. O que acontece é que a formação que eles recebem não é profunda o suficiente, e desaparece quando os jovens chegam à casa dos 20 anos de idade.

Para católicos e protestantes, a faixa etária dos vinte é a de menos compromisso cristão, independentemente da experiência religiosa vivida.
O principal problema é o da relação com a Igreja. Não necessariamente os jovens perdem a fé em Cristo; o que eles abandonam é a participação institucional.
Um fator importante que influencia a juventude é o contexto cultural em que ela vive. Nenhuma outra geração de cristãos, disse Kinnaman, sofreu transformações culturais tão profundas e rápidas.

Nas últimas décadas houve grandes mudanças na mídia, na tecnologia, na sexualidade e na economia. Isto levou a um grau muito maior de transitoriedade, complexidade e incerteza na sociedade.
Kinnaman usa ​​três conceitos para descrever a evolução dessas mudanças: acesso, alienação e autoridade.
Em relação ao acesso, ele salienta que o surgimento do mundo digital revolucionou a forma como os jovens se comunicam entre si e obtêm informações, o que gerou mudanças significativas na forma de se relacionarem, trabalharem e pensarem.
Há nisso um lado positivo, porque a internet e as ferramentas digitais abriram imensas oportunidades para difundir a mensagem cristã. No entanto, também há mais acesso a outros pontos de vista e outros valores culturais, mas com redução da capacidade de avaliação crítica.
Sobre a alienação, Kinnaman observa que muitos adolescentes e jovens adultos sofrem de isolamento em suas próprias famílias, comunidades e instituições. O elevado índice de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento significa que um número crescente de pessoas crescem em contextos não-tradicionais, ou seja, onde a estrutura familiar é carente.
De acordo com Kinnaman, muitas igrejas não têm soluções pastorais para ajudar efetivamente aqueles que não seguem a rota tradicional rumo à vida adulta.

Além disso, muitos jovens adultos são céticos quanto às instituições que moldaram a sociedade no passado. Este ceticismo se transforma em desconfiança na autoridade.
A tendência ao pluralismo e à polêmica entre idéias conflitantes tem precedência sobre a aceitação das Escrituras e das normas morais.
Kinnaman observa que a tensão entre fé e cultura e um intenso debate também podem ter um resultado positivo, mas requerem novas abordagens pelas igrejas.
Ao analisar as causas do afastamento dos jovens das igrejas, Kinnaman admite que esperava encontrar uma ou duas razões principais, mas descobriu uma grande variedade de frustrações que levam as pessoas a esse abandono.
Alguns vêem a igreja como um obstáculo à criatividade e à auto-expressão. Outros se cansam de ensinamentos superficiais e da repetição de lugares-comuns.

Os mais intelectuais percebem uma incompatibilidade entre fé e ciência.
Por último, mas não menos importante, tem-se a percepção de que a Igreja impõe regras repressivas quanto à moralidade sexual. Além disso, as tendências atuais a enfatizar a tolerância e a aceitação de outras opiniões e valores colidem com a afirmação do cristianismo de possuir verdades universais.
Outros jovens cristãos dizem que sua igreja não permite que eles expressem dúvidas, e que as eventuais respostas a essas dúvidas não são convincentes.
Kinnaman também descobriu que, em muitos casos, as igrejas não conseguem educar os jovens em profundidade suficiente. Uma fé superficial deixa adolescentes e jovens adultos com uma lista de crenças vagas e uma desconexão entre a fé e a vida diária. Como resultado, muitos jovens consideram o cristianismo chato e irrelevante.

No final do livro, Kinnaman fornece recomendações para conter a perda de tantos jovens. É necessária, segundo ele, uma mudança na maneira como as gerações mais velhas encaram as gerações mais jovens.
Kinnaman pede ainda a redescoberta do conceito teológico de vocação, para se promover nos jovens uma consideração mais profunda sobre o que Deus quer deles.
Finalmente, o autor destaca a necessidade de enfatizar mais a sabedoria do que a informação. "A sabedoria significa a capacidade de se relacionar bem com Deus, com os outros e com a cultura".


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HOMILIA 1º DOMINGO DO ADVENTO 26 e 27/11/2011




Evangelho - Mc 13,33-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
33Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Cuidado! Ficai atentos,porque não sabeis quando chegará o momento.
34 É como um homem que, ao partir para o estrangeiro,
deixou sua casa sob a responsabilidade de seus
empregados, distribuindo a cada um sua tarefa.E mandou o porteiro ficar vigiando.
35 Vigiai, portanto, porque não sabeisquando o dono da casa vem:
à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer.
36 Para que não suceda que, vindo de repente,
ele vos encontre dormindo.
37 O que vos digo, digo a todos: Vigiai!'


Palavra da Salvação.


REFLEXÃO

Irmãos e irmãs, entramos em um novo ano Litúrgico, onde tudo gira em torno de Jesus. O novo ano começa com o tempo que nos prepara para celebrar sua encarnação: O ADVENTO. O termo tem sua origem no Latim e significa “o que há de vir”. A cor litúrgica é a mesma da quaresma: o roxo, porém o sentido não é apenas conversão, mas atenção, vigilância, cuidado. O Salvador já veio, viveu entre nós, assumiu nossa natureza, nos ensinou qual o caminho para fazermos sua vontade. Esse tempo, o advento, é para nos alertar que não podemos esquecer sua primeira vinda e seus ensinamentos e devemos ficar preparados para o novo encontro com Ele, quando na realidade, nós é que iremos ao seu encontro.
É nesse sentido que o Evangelho deste primeiro domingo do Advento usa insistentemente os termos “ficai atentos”, “vigiai”, “não fiquem dormindo”, pois não sabeis a hora deste encontro com o Senhor.Somos então convidados a uma constante vigilância: não podemos dormir no ponto, sendo pessoas transtornadas pelo torpor das coisas perecíveis, totalmente absorvidas pelas preocupações ou satisfações desta vida.Para mantermos este estado de vigília, é necessário determinação, perseverança, porque nossa tendência é viver de olhos cravados nas coisas da terra, esquecendo a transcendência que há em nós. Não somos apenas matéria, mas espírito, alma.

Na realidade, toda nossa existência deveria ser uma constante preparação para ver o Senhor, que cada vez está mais perto. É essencial,que nunca esqueçamos isto: o Senhor virá, e o caminho da criação e a corrida da nossa vida neste mundo são uma peregrinação ao seu Encontro. Nada nem ninguém têm neste tempo, nesta existência, morada permanente: caminhamos para o Senhor. O sentido de nossa existência é, conforme disse Santo Agostinho: “descansarmos no Senhor, voltarmos à nossa origem”.
O Evangelho diz que o Senhor chegará a qualquer momento. Na realidade não se trata apenas do “final dos tempos”, mas devemos ter esta consciência desde agora, pois constantemente Ele vem ao nosso encontro nas pessoas, nos acontecimentos, nas oportunidades da vida, e devemos estar sempre atentos para não perdermos as ocasiões, inclusive de servi-Lo nos irmãos “mais pequeninos”, conforme Ele nos alertou no Evangelho de domingo passado. Devemos, portanto caminhar ao encontro do Senhor que vem nas pessoas e acontecimentos, de modo que não nos desencontremos d’Ele no “final do caminho”.

Estamos iniciando a preparação para o Natal, a VINDA DO SENHOR. Preparemo-nos igualmente, estando atentos e vigilantes porque Ele vem nos irmãos e virá no final, para ver se aprendemos e praticamos seus ensinamentos e exemplos.
O Evangelho deixa bem claro: “Não sabeis a hora”. Não fiquemos, portanto adiando as mudanças que temos consciência que devemos fazer, as atitudes que devemos tomar, o perdão e o amor que devemos praticar, etc.
Procuremos afastar os motivos que impedem a acolhida do Senhor: busca exagerada por satisfazer os prazeres da vida, ficando alienados… No domingo, dormimos… passeamos … praticamos esportes … mas não sobra tempo para Missa. O trabalho excessivo, esquecendo o restante: Deus, a família, os amigos, a própria saúde…

Como desejo me preparar para o Natal desse ano, em vista do Natal definitivo? Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?
Estamos apenas iniciando um caminho...


Pe. Ari Marcos Bona









segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Crianças Recebem pela Primeira vez a Eucaristia

Pela primeira vez, 120 crianças, receberam a Eucaristia, durante a Santa Missa das 10h00min, no domingo, 27 de novembro na paróquia Sant’Ana. Durante três anos elas foram preparadas pelas (os) catequistas, em encontros semanais de oração e formação para este grande momento “Receber Jesus na Sagrada Comunhão”. O Pároco, Pe. Ari Marcos Bona presidiu a celebração, já que acompanhou os catequizandos durante esses anos.



Este é um momento muito importante dentro da caminhada na iniciação cristã, que começa com o Batismo. Receber o Corpo de Cristo é entrar em comunhão íntima com Ele. Normalmente, antes de os cristãos receberem a Primeira Comunhão, eles têm que saber e compreender alguns princípios e conhecimentos fundamentais da Igreja, nomeadamente os 10 Mandamentos, também os mandamentos da igreja, as principais orações, os 7 sacramentos, etc. Para se realizar este rito religioso é necessário que o catequizando faça a confissão dos pecados particularmente com o sacerdote, o que irá se repetir sempre que, o já catequizado, peque gravemente, para assim tornar a receber a Sagrada Eucaristia. Na homilia, o Padre Ari Marcos lembrou aos catequizandos que a primeira comunhão não se trata apenas de um evento social, é o início da vida religiosa e o compromisso da vivência do amor a Deus e ao próximo. Lembrou da importância, a representatividade, do respeito e alegria que sentimos ao receber o sacramento, que representa o corpo e o sangue de Jesus Cristo.



A Paróquia Sant’Ana agradece a assessora da Catequese Nerci Guiné, a coordenadora da catequese inicial Maria Aparecida Nunes e as catequistas: Lucineide, Bianca, Raquel Stimer, Claudinéia e Mariane, Rosela, Dione e Maria Elena, Rosmeri, Claudia, Salete, Aline, Raquel Lucia Rios, Anneliza e esposo Luiz, pelo zelo com que preparam as crianças para este momento e por toda a dedicação nos encontros.
 
Veja as fotos do evento:
 



Foto e Artigo: Pascom Paroquial


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

34.000 CATÓLICOS A MAIS POR DIA:

Revela o relatório anual da "Situação da Missão Global", realizado em 2011

 


ROMA, terça-feira, 22 de novembro de 2011(ZENIT.org) - Segundo o relatório anual da "Situação da missão global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.
***
Segundo o relatório anual da "Situação da Missão Global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.

“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.

As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.

“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.

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sábado, 19 de novembro de 2011

HOMILIA DA FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO- 19 e 20/11/2011








HOMILIA – FESTA DE CRISTO REI


Evangelho - Mt 25,31-46

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
31Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Quando o Filho do Homem vier em
sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso
32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros,
assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: `Vinde benditos de meu Pai!
Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!
35 Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede
e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa;
36 eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim;
eu estava na prisão e fostes me visitar'.
37 Então os justos lhe perguntarão: `Senhor, quando foi que te vimos com fome
e te demos de comer? com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa,
e sem roupa e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?'
40 Então o Rei lhes responderá: `Em verdade eu vos digo, que todas as vezes
que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'
41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: `Afastai-vos de mim, malditos!
Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos.
42 Pois eu estava com fome e não me destes de comer;
eu estava com sede e não me destes de beber;
43 eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes;
eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar'.
44 E responderão também eles: `Senhor, quando foi que te vimos com fome,
ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?'
45 Então o Rei lhes responderá: `Em verdade eu vos digo, todas as vezes que
não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!'
46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna'.


Palavra da Salvação.


REFLEXÃO

Neste fim de semana a Igreja celebra a festa de CRISTO REI. É o encerramento do ano litúrgico, que não coincide com o calendário civil. No próximo final de semana já entramos no tempo do ADVENTO, ou seja, começa um ciclo novo, marcado pelo tempo em que a Igreja se prepara para celebrar o nascimento do Salvador. Na festa deste final de semana Jesus é declarado Rei, como se estivéssemos “coroando” todo o ano litúrgico. Esta dinâmica quer deixar claro que não tem sentido celebrarmos o ano todo, se Jesus não for o Rei de nossas vidas.

A liturgia nos orienta para não cedermos à tentação de celebrar um rei como os monarcas deste mundo. O rei que celebramos não se sentou em trono, não vestiu roupas luxuosas e não tratou ninguém como súdito. Caminhou pelas aldeias da Galileia e reuniu seus seguidores, com os quais partilhou a vida e aos quais confiou a mesma missão. Aproximou-se dos mais desamparados, dos doentes e daqueles que a sociedade excluía, demonstrando por eles uma misericórdia capaz de tirá-los do estado de rejeição e discriminação, restituindo-lhes a dignidade e sentido da vida.

Sua missão não era a de implantar um reino qualquer, limitado a esta realidade ou combater o império Romano. Jesus veio inaugurar o reinado do próprio Deus que é bom para com todos e deseja ver sua justiça implantada neste mundo pela prática concreta do amor. É por esta missão que Ele entregou sua vida e é esta a missão que Ele nos deixou.

Portanto, a dúvida que muitas pessoas têm a respeito de como será o “juízo final”, fica claramente respondida. Não serviremos ou agradaremos este rei apenas com muitos louvores ou orações, mas temos que nos ocupar com a mesma causa com a qual Ele se ocupou. Não seremos questionados no final, sobre quantas romarias fizemos, quantas missas participamos, quantas promessas cumprimos ou deixamos de cumprir, quantas citações da Bíblia sabemos de cor, ou coisas deste gênero. Isso tudo é importante, mas se não nos levar a amar e servir concretamente, estaremos “perdidos”.

Neste final de semana a Igreja também celebra o DIA DOS LEIGOS E LEIGAS. Não é por acaso a coincidência. Infelizmente a lógica que “reina” na sociedade entre leigos, na maioria das vezes é a da dominação, das aparências, da prepotência, do desejo de ser servido, entre outras. O papel dos leigos e leigas na sociedade, fica mais simples de ser entendido, a partir do texto de hoje, que fez com que Jesus se tornasse rei do serviço e da doação, que é o sentido da vida, dom de Deus. Jesus só vai reinar na sociedade, se as pessoas que atuam nela, forem seus servos. Para que participemos de seu Reino Eterno, é preciso que permitamos que Ele reine desde agora.
Para os fariseus da época, o critério para o julgamento final seria a LEI, que eles a conheciam e recitavam de cor e salteado. Jesus deixa claro pra eles e pra nós que, apenas teorias não são suficientes, é necessário atitudes concretas de amor e caridade, ou seja, procurar resolver os problemas e aliviar os sofrimentos. É importante conhecer a lei, a religião, mas estas não têm sentido sem o amor que se expressa na atenção, caridade e no serviço.

Pe. Ari Marcos Bona













sexta-feira, 18 de novembro de 2011

JUVENTUDE: O FUTURO DA HUMANIDADE?

Corre o adágio que os jovens são o futuro da humanidade e o futuro da igreja. Há nisto, sem dúvida, um grave equívoco, que a lógica classifica entre as falácias do senso composto e senso diviso. Na verdade os jovens serão o futuro da humanidade e da igreja quando não forem mais jovens, ou seja, quando tiverem chegado à idade madura.
É preciso advertir que entre a idade juvenil e a idade adulta não medeia apenas um período cronológico de alguns anos. A mudança é de qualidade. Passa-se de uma idade para outra dotando atitudes novas, mais sábias e amadurecidas. O adulto não é apenas um jovem de mais idade. É-o também de mais juízo e mais responsabilidade, mais experiência e maior amadurecimento. Transpor simplesmente a idade da juventude, tal qual é, para a esfera da idade adulta, é anacronismo. Na passagem dá-se um salto de qualidade, que não pode ser desconsiderado.
Quando falamos, de modo geral, da juventude, englobamos os jovens e adolescentes. Referimo-nos à pessoa humana após a saída da infância e antes do ingresso na vida adulta. Cronologicamente situa-se entre os 12 e os 30 anos. Psicologicamente vai da puberdade até a maturidade, marcada quer pelo estado matrimonial, quer pelo diploma universitário, quer pela realização empresarial. Diríamos em outras palavras, que ela vai desde a descoberta da dimensão do amor até à sua consolidação na própria vida.

Além disso, muitos jovens, com razoável bagagem de valores e até de amadurecimento, tentam em vão, assumir sua responsabilidade na sociedade. Mas não têm vez. Não se trata apenas de desemprego, mas de falta de chances de mostrar sua capacidade. A sociedade atual é demasiadamente exigente e, em muitos casos excludentes.
A juventude não é, pois o futuro da humanidade e da igreja, mas é seu presente jovem. Se os jovens não viverem sua juventude – ou porque são infatilizados, ou porque são envelhecidos precocemente – a humanidade não ostentaria seu rosto jovem. Seria uma humanidade mutilada. Faltar-lhe-ia uma dimensão essencial para lhe proporcionar ardor, inovação e beleza.
É certo que não só os adultos determinam o andamento da vida humana. Nem devem eles ditar normas definitivas, que devem ser seguidas por aqueles que virão depois. A liberdade propõe continuamente novos paradigmas. A História mostra as mudanças havidas ao longo dos tempos. Elas dependem das decisões dos adultos, bem como da formação que proporcionam aos jovens. Não se trata apenas de instrução. Cada ação humana tem conseqüências que, ao longo andar e somar, são capazes de alterar o curso da história. Os jovens de hoje decidirão amanhã quando forem adultos, sobre a condição de vida da humanidade.

Pergunta-se então sobre o que é ser adulto e, mais ainda, como se chega à idade adulta? Mas esta questão fica apenas no horizonte de nossa consideração sobre a juventude. O que queremos aqui é desvendar a situação da própria juventude. Queremos entendê-la e projetar alguma luz sobre esta idade, tão importante da vida humana. Queremos o jovem do presente, antes de vê-lo no futuro: um jovem, antes de ser adulto e depois de ter sido criança. Um jovem do nosso tempo!
  



 




Adão Elvio Oliveira - Paróquia Sant’Ana

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A visita do Papa será uma bênção para a américa latina

Satisfação entre os funcionários do Vaticano e os bispos do novo continente


ROMA, segunda-feira, 14 de novembro, 2011  - A notícia de que o Papa está preparando uma viagem para a América Latina tem despertado grande entusiasmo em muitos círculos católicos no mundo. Em Roma, o anúncio foi recebido com júbilo pela Comissão Pontifícia para a América Latina, que na sexta-feira tinha organizado um dia de reflexão sobre a Nova Evangelização no continente americano.
"É uma notícia emocionante. Hoje, a primeira coisa que fez o cardeal Marc Ouellet no início do encontro foi entoar um aleluia pela grande notícia que recebemos ontem pelo Padre Federico Lombardi, da Sala de imprensa do Vaticano ", disse sexta-feira o subsecretário do Conselho Pontifício para os Leigos, Guzmán Carriquiry.

"É uma história que nos enche de alegria, porque todas as igrejas da América Latina estão desejosas de ver o Papa", disse o líder uruguaio.
O leigo mais importante do Vaticano quis esclarecer que "a Bento XVI não se pode pedir mais do que ele está fazendo, na sua dedicação impressionante à Igreja e às viagens apostólicas”.
"João Paulo II começou a viajar com a idade de 59 anos. Bento XVI com 79 anos. Então todo mundo está ciente de que o Papa dá o melhor de si, o máximo de si, nas viagens que tem feito ultimamente. Por exemplo, as duas visitas à Inglaterra e Alemanha têm sido uma grande bênção de Deus, que fará florescer não só estas igrejas, mas toda a Igreja”.
"Na América Latina houve a sensação – continuou Carriquiry – de que o Papa, depois de São Paulo, possa fazer uma viagem à Rio de Janeiro, se Deus quiser, em julho de 2013, ou seja, duas vezes seguidas no Brasil, o país líder".
A estas últimas visitas pastorais, se acrescentará a viagem apenas anunciada. "Entre as duas viagens, ele teve a generosidade de visitar a América Latina e de fazer uma viagem tão significativa como aquela do México. Sabemos o que significa o México para a Igreja da América Latina e ainda passará primeiro por Cuba. Esta viagem foi recebida com enorme alegria pelos latino-americanos. Será uma benção para a América Latina, para a missão no continente e, certamente, terá muito impacto ", disse o subsecretário do Pontifício Conselho para os Leigos.

Além disso, no dia 12 de Dezembro, se terá no Vaticano uma missa em honra da Virgem de Guadalupe, padroeira da América Latina.
"Estamos muito felizes - disse Carriquiry –pelo Papa ter acolhido esta iniciativa, porque representa um passo em direção ao futuro e para a visita papal à América Latina".
Ele lembrou de que é a primeira vez que uma Missa pela festa de Guadalupe será celebrada na Basílica de São Pedro. "Esperamos um arranjo floral com uma imagem da Virgem perto do altar. Nos entusiasma vê-la no altar da Cátedra do Santo Padre".
E concluiu, expressando sua alegria: "Ficamos felizes de saber que os bispos da América Latina tenham respondido a esta iniciativa com tanto entusiasmo; muitos episcopados já nos estão enviando pedidos para os bispos que estarão presentes. Esperamos também que figuras públicas da América Latina participem".

Fonte: (ZENIT.org)
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HOMILIA DO 33º DOMINGO DO TC - 12 e 13/11/2011




Evangelho - Mt 25,14-30

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

14Naquele tempo,Jesus contou esta parábola a seus discípulos:

Um homem ia viajar para o estrangeiro.Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.

15 A um deu cinco talentos,a outro deu dois e ao terceiro, um;

a cada qual de acordo com a sua capacidade.Em seguida viajou.

16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo,

trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.

17 Do mesmo modo, o que havia recebido doislucrou outros dois.

18 Mas aquele que havia recebido um só,saiu, cavou um buraco na terra,

e escondeu o dinheiro do seu patrão.

19 Depois de muito tempo, o patrão voltoue foi acertar contas com os empregados.

20 O empregado que havia recebido cinco talentosentregou-lhe mais cinco, dizendo:

`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.Aqui estão mais cinco que lucrei'.

21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!como foste fiel na administração de tão pouco,

eu te confiarei muito mais.Vem participar da minha alegria!'

22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,e disse:

`Senhor, tu me entregaste dois talentos.Aqui estão mais dois que lucrei'.

23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!Como foste fiel na administração de tão pouco,eu te confiarei muito mais.Vem participar da minha alegria!'

24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,pois colhes onde não plantastee ceifas onde não semeaste.

25 Por isso fiquei com medoe escondi o teu talento no chão.Aqui tens o que te pertence'.

26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei?

27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,para que, ao voltar,

eu recebesse com juros o que me pertence.'

28 Em seguida, o patrão ordenou:`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!

29 Porque a todo aquele que temserá dado mais, e terá em abundância,

mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.

30 Quanto a este servo inútil,jogai-o lá fora, na escuridão.Ali haverá choro e ranger de dentes!'

Palavra da Salvação.


REFLEXÃO
A parábola de hoje é para todos nós uma advertência a respeito de como estamos conduzindo nossa vida e com qual seriedade assumimos nosso papel no lugar onde estamos. O Criador não nos colocou aqui para sermos meros expectadores da vida, apenas críticos ou indiferentes. Todos estamosno lugar e no tempo que estamos, com um propósito, um sentido. Da mesma forma que aos servos da parábola, um tesouro é confiado a cada um de nós: A VIDA. O que fazer com essa riqueza? Que sentido dar a ela? Devemos fazê-la frutificar, multiplicar-se. Não podemos nos anular, enterrar nossos talentos. O bem quando é partilhado, se multiplica.
Dentro de cada ser humano há uma centelha de Deus. Centelha que nos impulsiona para viver e nos ajuda a multiplicar essa vida e talentos que Ele nos deu. Servir a Deus e fazer frutificar seus dons, não significa realizar “coisas grandiosas e extraordinárias”, mas cumprir com dedicação, responsabilidade, seriedade e carinho o sentido de nossa vida.
Deus faz tudo de maneira perfeita, correta. Se há erros e lacunas na sociedade, é porque tem gente “enterrando seus talentos”, é porque as pessoas que Ele colocou no tempo e lugar determinado, não estão fazendo seu papel. Para cada problema há uma solução, mas se a pessoa não assume sua responsabilidade, começam as falhas e desigualdades. A parábola deixa claro que: quem recebeu o talento, ou seja, têm condições de perceber as necessidades, falhas, erros, mas não age, está enterrando os talentos, e será responsabilizado por isso. Irá “pagar caro”. É GRANDE A RESPONSABILIDADE DE QUEM SE OMITE, PRIVANDO ASSIM A COMUNIDADE E A SOCIEDADE DOS FRUTOS A QUE TEM DIREITO E NECESSITA.

A liturgia de hoje nos convida a sermos pessoas cuidadosas, zelosas, serias, aplicadas... naquilo que fazemos. Não importa qual é nossa posição ou a tarefa a nós confiada. Importa como a realizamos. O Senhor não olha e não leva em conta nossa posição social, hierárquica, mas aquilo que somos, a maneira como vivemos e multiplicamos a vida e possibilidades que Ele nos deu.
Acredito que muitos já ouviram a famosa frase: “Não faço o bem mas também não faço o mal”. Isso já é um mal. Ser bom não significa não fazer o mal. Isso é ser educado. Ser bom é fazer o bem, e é para isso que o Senhor nos convoca.

É oportuno aqui lembrar a história do cidadão que “chegou ao céu” e ficou observando na fila da portaria de entrada que o critério para passar ou não era a partir da avaliação das mãos. S. Pedro pedia para estender as mãos e ia classificando: Você não pode entrar porque tem as unhas muito compridas, arranhou muito, foi muito gato, ladrão; outro não podia entrar porque tinha as mãos sujas, havia feito muita coisa errada na terra; outro não entraria porque tinha os punhos cerrados, não abria as mãos para ajudar ninguém, muito egoísta; e assim sucessivamente. A cada pessoa que era desclassificada, o cidadão olhava para suas mãos e comparava, livrando-se de uma possível condenação. Quando chegou sua vez, apresentou-se com as mãos bem limpas, unhas aparadas, abertas e já dizendo não ser como os anteriores, ao que S. Pedro respondeu: você também não poderá entrar porque suas mãos estão muito vazias, você não se envolveu com o mal, mas também não envolveu-se com o bem.

Com esta parábola Jesus nos ensina que a vida na terra é um tempo para administrarmos a herança do Senhor e assim conquistarmos (ou não) a verdadeira vida que não terminará jamais: A VIDA ETERNA.
Hoje somos convidados a examinar nossa conduta na presença de Deus: se realmente temos consciênciade que somos apenas administradores e não donos absolutos. Nãopodemos dispor a nosso bel-prazer do uso que fazemos do nosso corpo e dos sentidos, da alma e das suas potencialidades. Servem realmente para dignificar a vida e dar glória a Deus? Pensemos se fazemos o bem com os talentos recebidos: com os bens materiais, com a nossa capacidade de trabalho, com as amizades… o Senhor deseja ver o seu patrimônio bem administrado. O que Ele espera é proporcional àquilo que recebemos.

Que triste o fim daquele servo preguiçoso. Ele conhecia a severidade do patrão, mas ficou pensando em uma desculpa, uma justificativa. Infelizmente não é pequeno o número de pessoas assim hoje, que não querem se envolver e, mesmo reconhecendo que estão errando, gastam energias e criatividade em justificar-se. No final da vida, será frustração irreversível, perceber que a vida tão breve, foi desperdiçada, ficou sem sentido, nadaproduzimos...
Pe. Ari Marcos Bona








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CNBB Lança concurso para letra do hino da Campanha da Fraternidade 2013




A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a letra do hino da Campanha da Fraternidade de 2013. O hino será escolhido em duas etapas: na primeira, será feita a escolha da letra, com prazo de entrega das composições até dia 11 de dezembro de 2011; na segunda etapa, será feito o concurso para a música, até março de 2012.

A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como tema: “Fraternidade e juventude”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

“A CNBB solicita a colaboração de todos os poetas para a criação de um texto belo e profundo, que reflita a realidade da juventude, sua espiritualidade, seus anseios, suas lutas e esperanças”, salientou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.

O Objetivo Geral da CF 2013 diz que “refletir sobre a realidade das juventudes no contexto da atual cultura midiática, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a Vida”.



Inserida por: Dominique
Fonte:   CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Retiro de Cura e Libertação com Irmã Zélia em Guarapuava/PR


O Evento será nos dias 09, 10 e 11 de dezembro na Casa de Formação de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe em Guarapuava/pr. O encontro contará com a presença da Irmã Zélia da Copiosa Redenção (Ponta Grossa-PR).
Irmã Zélia sentiu um chamado no grupo de oração da Renovação Carismática Católica a se consagrar a Deus, ser religiosa, ser Copiosa Redenção! Em 8 de Dezembro 2007, dia da N.Sa. da Assunção fez seus votos perpétuos, doando sua vida para levar Jesus à diversos lugares desse nosso Brasil. Em sua vida, assumiu os exemplos de Santa Teresinha - o de conduzir as almas para Deus. Escolheu Santa Terezinha e a Virgem Maria para serem suas madrinhas de oração, pois elas são um espelho para suas missões.
O lema do Encontro é:
"Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas;"(Isaías 55,1)


As inscrições estão sendo realizadas na Secretaria da Paróquia Sant'Ana.

Maiores informações é só entrar em contato com qualquer servo do grupo ADORADORES!!!

Lançado o Subsídio de preparação para o 10° Encontro Nacional da Pastoral da Juventude em Maringá

Já se encontra disponível para download no site da Pastoral da Juventude www.pj.org.br/enpj o subsídio do 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ), que será realizado de 8 a 15 de janeiro de 2012, em Maringá (PR). O material, que tem roteiros de ofícios, encontros e reuniões é destinado a grupos de jovens de todo o Brasil.

O roteiro da celebração propõe a construção e o envio de um retalho de pano com os sonhos dos jovens. Durante o 10º ENPJ os retalhos serão unidos formando uma grande colcha, simbolizando os sonhos da juventude brasileira.
O subsídio foi desenvolvido a partir da reflexão do tema, “Somos Igreja Jovem”, do lema, “Na ciranda da vida, a nossa missão é amar sem medida”, e da iluminação bíblica, “Ele, tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).

Pela primeira vez no sul

Realizado a cada três anos, o Encontro Nacional é um momento em que a Pastoral da Juventude se reúne para refletir, partilhar e celebrar a vida e a caminhada dos grupos de jovens.
É a primeira vez que o encontro será realizado na região sul do país. A previsão é reunir cerca de 600 jovens de todo Brasil, representando a juventude das dioceses onde existe Pastoral da Juventude articulada.

Inserida por: Dominique


Fonte: CNBB- CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Presidência da CNBB é recebida por Bento XVI no Vaticano.

O Papa Bento XVI recebe em audiência, na manhã desta quinta-feira, 10, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB. "É a primeira vez que a Presidência da CNBB vem a Roma para visitar os dicastérios romanos, buscando um contato mais profundo e mais próximo com a Santa Sé. Queremos, disse o seu Presidente, Cardeal Raymundo Damasceno, sobretudo, manifestar nossa comunhão ao Santo Padre, o sucessor de Pedro, o pastor de toda a Igreja, aquele que preside a Igreja na unidade da fé, no serviço da caridade”.

Esses encontros tornaram-se oportunidades para recolher dos responsáveis por esses organismos todas as orientações que são produzidas em favor do bom desenvolvimento da ação evangelizadora da Igreja no mundo inteiro. Em cada um desses lugares, mediante o contato com as autoridades da Santa Sé, os bispos puderam também apresentar o relato dos últimos passos dados pelo conjunto do episcopado brasileiro.

No encontro com o Papa, um acento especial foi dado para a apresentação das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Segundo Dom Leonardo, o Papa se mostrou muito interessado no documento, especialmente porque nele se evidencia a importância da exortação apostólica pós-sinodal "Verbum Domini"e as conclusões da última Conferência do Conselho Episcopal Latino-americano contidas no chamado Documento de Aparecida.

Bento XVI também conversou com os bispos da presidência sobre a próxima Jornada Mundial da Juventude no brasil. "Transmitimos a ele o que temos realizado, até o momento, junto com a Arquidiocese do Rio de Janeiro", disse Dom Leonardo. O Papa demonstrou particular apreço pelas iniciativas da CNBB representadas pela promoção da peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. "Ele mostrou-se muito satisfeito e desejou a continuidade de uma boa preparação da Jornada Mundial", assegura o secretário-geral.

Dom Damasceno, Dom Belisário e Dom Leonardo também tiveram a oportunidade de dar notícias gerais da caminhada da Igreja no país e de transmitir a ele, as manifestações de comunhão de todas as comunidades. Ao final do encontro, o Papa enviou a bênção para todos e agradeceu aos bispos por "tudo o que realizam para o bem da Igreja".

Ainda segundo o Arcebispo de Aparecida, esta visita é muito importante para o episcopado brasileiro porque “queremos receber uma confirmação por parte do Papa Bento XVI para o nosso serviço na Conferência, para o serviço que nós realizamos também em nossas Igrejas particulares e queremos também informar os vários organismos da Santa Sé sobre tudo o que realizamos no Brasil, os programas e os projetos, sobretudo em nível nacional. Esta visita quer ser um sinal de comunhão com o Santo Padre e com todos aqueles que colaboram com o papa no governo da Igreja”, destacou.


Em visita ao Papa, além do Presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno, o Vice-Presidente e Arcebispo de São Luiz (MA), Dom José Belisário da Silva e o Secretário-Geral e Bispo-Auxiliar de Brasília (DF), Dom Leonardo Ulrich Steiner, participam do encontro.

Rádio Vaticano

Encontro pessoal com o Senhor.

Palavras de Bento XVI durante a audiência na praça de São Pedro

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de novembro de 2011- Apresentamos as palavras que Bento XVI pronunciou durante a Audiência na Praça de São Pedro.



Queridos irmãos e irmãs,



O Salmo 119 é um solene e imponente cântico sobre a Lei do Senhor, nascido de um coração que lhe consagrava um amor apaixonado. Para o salmista, a lei divina é a única parte de herança que o seu coração deseja; nada mais quer senão compreendê-la, observá-la e orientar para ela todo o seu ser e a sua vida. Faz dela o objeto da sua meditação e conserva-a no seu coração. De facto, a Lei de Deus pede para ser escutada com o coração: uma escuta feita de obediência; uma obediência não servil, mas filial, confiante e consciente. A escuta da Palavra é encontro pessoal com o Senhor da vida, um encontro que deve traduzir-se em decisões concretas e tornar-se caminho para seguir os passos do Senhor. E assim o nosso Salmo orienta-nos para o Evangelho e leva-nos a encontrar o Senhor. O pleno cumprimento da Lei é seguir Jesus.



Com cordial afeto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial os brasileiros da paróquia de Nossa Senhora da Glória. Que o Senhor vos encha o coração de um grande amor pela sua Palavra, para poderdes colocar a sua vontade no centro da vossa vida, como a Virgem Maria. Ela que acolheu e gerou a Palavra divina, seja o vosso guia e conforto, o astro luminoso que aponta o caminho da felicidade. Em penhor do muito bem que vos quero, dou-vos a minha Bênção Apostólica.



(ZENIT.org)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PASTORAL DA CRIANÇA DA PARÓQUIA SANT’ANA E MESA BRASIL SESC PR - NO CAMBATE A FOME

O MESA BRASIL SESC PARANÁ, como ação emergencial, baseia-se no princí­pio, já aceito internacionalmente, de que a alimentação é direito fundamental de todo e qualquer cidadão. Um direito social básico, mas que, lamentavelmente, não é garantido a todas as pessoas e por isso são necessárias ações que possam melhorar esta situação duplamente perversa: a fome e o desperdí­cio de alimentos.

O objetivo é contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos indiví­duos em situação de maior vulnerabilidade, por meio da doação de alimentos, da promoção de ações educativas e da responsabilidade compartilhada entre doadores, entidades sociais e voluntários em todos os estados onde o Sesc atua.

É um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável, que redistribui alimentos excedentes próprios para o consumo ou sem valor comercial. O Programa é uma ponte que busca onde sobra e entrega onde falta, contribuindo para diminuir o abismo da desigualdade social no Paí­s.

A Pastoral da Criança da Paróquia Sant’Ana em Guarapuava é umas das beneficiadas pelo programa. Recebendo seguidamente as doações do MESA BRASIL, confecciona a famosa SOPA DE LEGUMES, muito gostosa e de qualidade, que é distribuída para diversas crianças e famílias assistidas pela pastoral.

Iniciativas como o MESA BRASIL somente obtêm resultados quando contam com a colaboração de parceiros.
Se na sua empresa existe excedentes de alimentos que podem contribuir para complementação de refeições, não deixe ir para o lixo, ligue para o MESA BRASIL SESC PARANÁ e ajude a alimentar esta idéia.

Pascom Paroquial

Veja as fotos: Clique no link abaixo:

domingo, 6 de novembro de 2011

Novo embaixador brasileiro junto à Santa Sé ouve palavras de estima do Papa

Papa Bento XVI afirmou que o carinho que recebeu dos brasileiros, lembrando sua visita de 2007, "permanece indelével" em suas lembranças. E agradeceu o apoio manifestado, seja do governo, seja da diplomacia brasileira junto à Santa Sé, para a organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, "que se realizará, se Deus quiser, em 2013 no Rio de Janeiro". Suas palavras foram dirigidas ao novo embaixador do Brasil junto ao Vaticano, Almir Franco de Sá Barbuda, por ocasião da apresentação de credenciais na segunda-feira passada, 31 de outubro.
Em seu discurso, o Papa recordou a fecunda história do nosso país com a Igreja Católica, iniciada na primeira missa celebrada em 26 de abril de 1500, e que deixou testemunhos em muitas cidades e monumentos, como é o caso do Cristo Redentor, que se tornou símbolo de identificação mundial do Brasil.
"Porém, mais do que construções materiais, a Igreja ajudou a forjar o espírito brasileiro caracterizado pela generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases", afirmou o Papa.

O Pontífice citou o Acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo Brasileiro em 2008. Bento XVI falou deste Acordo como a garantia que possibilita à comunidade eclesial desenvolver todas as suas potencialidades em benefício de cada pessoa humana e de toda a sociedade brasileira. Tendo em vista que a contribuição da Igreja não se limita a concretas iniciativas assistenciais ou humanitárias, mas, sobretudo, o crescimento ético da sociedade. Em especial, o Pontífice dedicou falou da contribuição da Igreja no campo da educação, cujo prestígio é reconhecido por toda a sociedade.
"É conveniente reafirmar que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, tal como foi confirmado no referido Acordo de 2008, longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa."

Por fim, no campo da justiça social, Bento XVI recordou que o Governo brasileiro sempre poderá contar com a Igreja, principalmente nas iniciativas que visam a erradicação da fome e da miséria, ajudando os mais necessitados a livrarem-se da sua situação de indigência, pobreza e exclusão.

por: CNBB/RADIO VATICANO

sábado, 5 de novembro de 2011

HOMILIA SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - 05 e 06/11/2011




HOMILIA – TODOS OS SANTOS 05 e 06/11



Evangelho de Jesus Cristo Narrado por Mateus 5, 1-12

1Vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se,
2.e ele começou a ensinar:
3.“Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4.Felizes os que choram, porque serão consolados.
5.Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança.
6.Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados.
7.Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8.Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
9.Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10.Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
11.Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim.


REFLEXÃO
A Igreja celebra neste final de semana, a solenidade que ocorreu no meio da semana (01/11): o dia de TODOS OS SANTOS.

A finalidade desta festa é mostrar aos fiéis que a santidade é possível em nossos dias, ou melhor, que deve ser o ideal e sentido de nossa vida. Estes que a Igreja os reconhece Santos foram pessoas iguais a nós, inseridas em contextos bem concretos e reais. Santidade não é apenas coisa do passado. O “quadro dos Santos” não está completo e acabado, tem espaço e oportunidade pra todos nós. Há aqueles e aquelas que a Igreja declarou e canonizou, mas há muitos por aí, entre nós, de conduta exemplar. Estou certo de que temos muitos “santos sem andores” por aí. Nossa vocação primeira, como Batizados é à SANTIDADE.

Um dos melhores textos bíblicos para nos ajudar a refletir e entender o ideal da santidade é este das Bem-aventuranças. Em um primeiro momento ele parece absurdo, pois está completamente contra a lógica deste mundo. Como pode pessoas aflitas serem felizes? E os que choram? Os que têm fome e sede de justiça? Os mansos? A lógica atual nos faz determinar estas pessoas como derrotadas...

Na realidade, precisamos entender a lógica de Jesus. Este mundo não é uma realidade definitiva. Estamos aqui de passagem e tudo isso acabará. Jesus quer nos ensinar que não devemos buscar a acomodação a qualquer custo nesta realidade, mas devemos buscar, a qualquer custo, o ideal da Eternidade, da Santidade que, muitas vezes nos colocará em confronto com este mundo e nos fará sofrer.

Quero propor aqui uma pergunta para ser respondida com honestidade: Os principais motivos de nosso sofrimento e infelicidade não são de ordem material? Nossas principais frustrações não se referem a pessoas e coisas “deste mundo”? Pois bem, um dia tudo isso passará, tudo acabará. Para quem se aflige por causa das injustiças, sofre perseguições por causa de princípios Cristãos e da verdade, quem tem fome de justiça, quem é manso de coração, quem... (etc., etc.) sofre atualmente porque esta realidade impede a realização dos valores ideais, mas essa realidade não é para sempre, e os espíritos que agora estão aflitos pela presente situação, buscam tais valores, descansarão quando tudo o que impede sua felicidade, deixar de existir. É neste sentido que Jesus diz que serão consolados, saciados, recompensados.
Conheço muitos pais, jovens, profissionais...que sofrem por não conseguirem realizar seus projetos e ideais, pois o mundo que os cerca é injusto e desleal. Segundo o Evangelho de hoje, nunca podemos desistir, vamos insistir sempre nos valores que acreditamos, mesmo que tenhamos que lutar por eles até a morte, porque a própria morte será nossa libertação. Passando este mundo que nos faz infelizes ou frustrados em nossos justos ideais, o espírito (alma) descansará em paz, porque aquilo que nos fazia infelizes, não existirá mais.
É muito bom quando alcançamos nossos objetivos, quando conseguimos saborear os frutos de nossos esforços no tempo presente, mas infelizmente, em alguns casos, isso só será possível quando passar completamente a situação que nos impede tal realização.
Os Santos e Santas viveram exatamente sob esta perspectiva. Acreditaram na justiça de Deus e por isso nunca desistiram, por mais injusto que o mundo pudesse parecer. Vale a pena todo esforço por um mundo melhor. Nosso corpo pode até se cansar, mas que nosso espírito nunca desanime. Quando o Senhor nos chamar, que nos encontre acreditando e lutando, só assim encontraremos o repouso, a recompensa, a herança destinada aos fiéis a Deus. A primeira leitura deste domingo fala “dos que venceram a grande tribulação”, isto é, quem venceu o mundo e não se deixou derrotar por ele.
Que nosso ideal de santidade se fundamente em tantos exemplos que temos para seguir e na firme esperança de que, por mais difícil e desafiadora que seja nossa realidade, ela não é para sempre. Podemos sofrer agora, mas é por pouco tempo.



Pe. Ari Marcos Bona